As JS de Aveiro e do Porto consideram que ao indulto de Natal concedido pelo Presidente da República à enfermeira do julgamento da Maia “serve para mostrar o ridículo, a desumanidade e a violência de uma lei que penaliza e criminaliza as mulheres que abortam e as mulheres e homens que as ajudam”.
Num comunicado conjunto, as duas estruturas criticam os que “usam e abusam do nome da Juventude Socialista para fazerem passar a sua mensagem na comunicação social, como fazem os que se autodenominam de Jovens Socialistas Católicos. Católicos devem ser a grande maioria dos militantes da JS, mas é também esmagadora a maioria que defende a Interrupção Voluntária da Gravidez”.
Os jovens socialistas consideram que a intervenção deste grupo “pode dar a entender que exista na JS uma fractura relativamente a esta matéria ou que existam jovens socialistas organizados contra a despenalização do aborto, o que é completamente falso”.
As duas JS ressalvam os militantes “com opiniões divergentes e que as expressam nos órgãos próprios, mas são claramente minoritários e não organizados”.
