O PCP de Aveiro considera preocupante a gestão da ria voltar para a Administração do Porto de Aveiro o que “defrauda eventuais expectativas criadas pelas promessas eleitorais do PSD de criação de um organismo autónomo de gestão da RIA, com sede em Aveiro (…) com a agravante de colocar muito do poder de decisão numa instituição que não é independente face aos interesses que se movem na laguna e à volta dela”.
Entretanto, em declarações à Terra Nova, Braga da Cruz, administrador do Porto disse que a administração não tem condições para assumir a gestão.
O PCP defende uma gestão e desenvolvimento contra a pressão demográfica e urbanística, o definhar das actividades tradicionais, à piscicultura sem afirmação, a poluição e a criação do Departamento da Ria de Aveiro, que “não passou de fogo fátuo” enquanto que a marina da Barra, a expansão urbana para a Ria e do Porto de Aveiro assim como a ligação ferroviária são as “novas ameaças”.
O PCP reclama a criação até final de 2002 da “estrutura de gestão da Ria de Aveiro, autónoma, com competências e meios e jurisdição sobre toda a Ria, prevendo, no seu estatuto, formas de participação das autarquias e dos cidadãos” e um plano de emergência para concretizar o “saneamento básico a montante do Sistema Multimunicipal sem a qual este não será optimizado”.