Os músicos da extinta Filarmonia das Beiras organizaram um concerto, o primeiro depois da extinção da orquestra, distribuíram agradecimentos e críticas.
Entretanto, disponibilizaram-se para outros concertos idênticos aos de domingo, para “sensibilizar a população para a sua causa”.
Os agradecimentos foram para a Câmara, políticos, público e organizações que têm apoiado a tentativa de recuperação da filarmonia.
Rui Rosa, da Comissão de Músicos, falou em nome do grupo de 27 músicos : “Nunca fomos ouvidos”, disse à porta do palco, referindo-se ao processo que culminou na reunião que extinguiu a Filarmonia.
Sobre o maestro da orquestra, o porta-voz dos músicos, disse que António Vassalo não teve “coragem de prestar solidariedade”.
Quanto à viabilidade financeira, realçou os resultados positivos 150 mil euros em 2003. Para a extinção da Filarmonia, a Associação Musical das Beiras apontou para a impossibilidade financeira de suportar a contratação dos músicos mas se for preciso “renunciam às indemnizações” para que a filarmonia seja recuperada.
Da parte de Alberto Souto, está disposto a ir “até ao fim” enquanto que considera que o fecho foi um “absurdo”se era “financeiramente estável” enquanto conclui que “não há fundamento para a decisão” de encerrar a filarmonia.
Para o autarca, se a associação não via solução devia demitir-se e não dissolver a associação.