A construção de habitação social fazia parte dos planos da Câmara de Aveiro que, esta semana, esperava tomar decisões para aumentar a oferta de casas a custos controlados.
Mas o assunto acabou por não constar das agendas da reunião do Executivo e da Assembleia Municipal desta semana. Na quinta-feira, na reunião pública da Câmara, o presidente Ribau Esteves até disse que a construção de habitação a custos controlados acabou por não constar da agenda. Na sessão de abril da Assembleia Municipal, que começou esta sexta-feira, o assunto também não consta da ordem de trabalhos mas o assunto foi debatido.
Entretanto, ao lado do plano da Câmara para a construção de habitação a custos controlados, está o anúncio feito pelo Ministro da Habitação, Pedro Nuno Santos, de construção de 65 casas no terreno da antiga fábrica Lusostela, em Esgueira. Ribau Esteves anuncia, desde novembro do ano passado, a construção de “muitos fogos” a custos controlados.
Rita Batista, do BE, e Filipe Guerra, do PCP, questionaram Ribau Esteves na sexta-feira à noite sobre o assunto, mas o presidente da Câmara discorda de mais bairros sociais em Aveiro. Recusa «mais Grinés, Caiãos e Santiagos». Comparando, discorda também de um comboio da estação à Universidade, como foi proposto. «Quem é que manda aqui?», perguntou.
Noutro sentido, apontou para a falta de manutenção nas casas do Estado no Griné e Filipe Neto Brandão, do PS, e deputado na Assembleia da República, disse que o Governo prepara um investimento para aquele bairro social.
