O ferry elétrico Salicórnia que faz as travessias entre S. Jacinto e o Forte da Barra, na Gafanha da Nazaré, transportou 202.869 passageiros em 2024, mais 3752 do que em 2016, o anterior número mais elevado com 199.117 passageiros, registado em 2016.
Durante o primeiro ano teve «alguns dias de paragem ou supressão de carreiras) usando a alternativa do transporte rodoviário de autocarro e pela lancha Transria.
Os números foram apresentados pela Câmara de Aveiro, na passagem do primeiro aniversário de funcionamento do ferryboat.
O ferry elétrico substituiu Cale de Aveiro «com mais de 60 anos, com elevados consumos de combustível, muito poluente e custos de manutenção e de operação elevados».
Os problemas no sistema de carregamento deveram-se à «adaptação às condições do local, por ajustamentos da sua relação com o Ferry, por problemas técnicos nos postos de transformação de fornecimento de energia e por danos provocados por intempérie» que tiveram «respostas pelas entidades parceiras da operação».
O número de dias de «não operação e de carreias suprimidas foram muito inferiores em qualquer dos anos da operação do Ferry Cale de Aveiro».
A Câmara destaca o «funcionamento em contínuo, no fatídico dia 16 de setembro de 2024, dado ter sido o único meio de circulação automóvel de ligação norte/sul para substituir o corte das autoestradas motivados pelos incêndios».
O Salicórnia tem capacidade para transportar 260 passageiros e 19 viaturas, mais
90% e 30% respetivamente do que o Cale de Aveiro. Entretanto, a Câmara «vai continuar o investimento regular visando a conservação dos cais-pontões de atracação do ferry e das lanchas, estando em curso a preparação de uma operação de manutenção dos dois cais existentes (garantindo a sua vida útil por mais dois anos), assim como de um concurso público de conceção, construção e instalação de dois novos cais de atracação .
