O PCP admite poder vir a propor a realização de uma auditoria à Câmara de Aveiro por não confiar na “fiabilidade” do passivo que tem sido apreseentado pela autarquia.
O elemento da CDU na Assembleia Municipal, António Salavessa, retrocedeu na intervenção recente naquele órgão autárquico, de alguma confiança dada ao executivo camarário quando se referiu a uma evolução positiva do passivo.
As alegadas dívidas da Câmara à Filarmonia das Beiras contribuiram para fazer Salavessa mudar a opinião. Se a Câmara não admite existirem facturas por pagar, por não terem sido feitas requisições de serviços, pela Câmara à Filarmonia, que, normalmente, antecede a emissão da factura, considera que esta será uma forma de apresentar um passivo inferior ao que realmente existirá.
Este pode ser um processo que poderá ser aplicado com outras entidades, além da Filarmonia.
Por isso, a auditoria seria uma forma de esclarecer o valor do passivo da Câmara.
Em conferência de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira, o PCP apontou ainda para o “absurdo” e existência de “informação privilegiada” por parte da empresa Rosas Construtores no processo relativo à abertura de 49 por cento do capital da PDA Parque Desportivo de Aveiro, a privados.
O PCP relata a aproximação da Câmara junto de proprietário de terrenos de implementação dos projectos da PDA, acompanhado de “ameaças de expropriação” no caso dos valores propostos não serem aceites e posterior aproximação de outros, empresa Rosas – um dos candidatos ao concurso do PDA – que oferecem “mais um tostão” pelos terrenos.
O PCP aguarda o que acontecerá quando for conhecido o vencedor do concurso e, no caso da Rosas for a contemplada, que valor os terrenos atingirão.