Vários guarda-redes da Superliga e Liga de Honra participam na acção de solidariedade “Um remate, uma ajuda”, a 28 de Maio, a partir das 15:00h, no Estádio Marcolino de Castro, em Santa Maria da Feira.
Com um bilhete de 5 euros o público presente terá a oportunidade de marcar uma grande penalidade com grandes guarda-redes na baliza.
A iniciativa é do Centro Social Santa Cruz – Irmãs Passionistas, com o apoio da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, para angariar fundos para aquisição de uma carrinha para aquela instituição social.
Já confirmaram Baptista (Leixões); Cândido (Olhanense); Costinha (Leiria); Jorge Batista (Estoril); José Miguel (Guimarães); Marco Aurélio (Belenenses); Mingote (Ovarense); Nuno Santos (Penafiel); Palatsi (Guimarães); Paulo Santos (Braga); Pedro (Paços de Ferreira); Pedro Roma (Académica); Pinho (Paços de Ferreira); Rui Correia (Feirense); Taborda (Naval); e Tó Ferreira (Espinho).
O Centro Social Santa Cruz – Irmãs Passionistas é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) sem fins lucrativos, devidamente registada na Direcção Geral de Solidariedade e Segurança Social. Tem como missão “dar vida e protegê-la onde ela é ameaçada, desvalorizada ou fragilizada”.
O Centro nasceu em 1989 a pedido da Segurança Social, que se encontrava com dificuldade em proteger as crianças maltratadas e carenciadas. Tem capacidade para acolher 15 crianças até aos 12 anos, privadas de um ambiente familiar estável e seguro.
Até agora, amparou e protegeu 175 crianças. À maioria delas foi possível oferecer uma nova família, o único bem que a criança deseja fortemente. Algumas voltaram à família alargada e outras ficaram em Instituto Permanente.
São várias as causas que conduzem a uma intervenção da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens e do Tribunal de Menores e cada criança tem a sua história. No entanto, o problema fundamental é ter uma família disfuncional e negligenciada, que leva ao abandono dos menores. Alcoolismo e prostituição são outras causas.
O Centro tem a responsabilidade de “reconstruir a pessoa, física ou psicologicamente” e fazer com que as crianças acreditem que podem e devem ter uma vida melhor, onde possam afirmar a sua personalidade.
“Queremos que as crianças sintam o Centro como a sua própria casa e que seja o mais confortável possível, onde não falte carinho, protecção e meios económicos para fazer frente às necessidades. Sabemos que tal só se pode realizar com a ajuda de pessoas generosas”, salientam os responsáveis pelo Centro Social Santa Cruz – Irmãs Passionistas.