O Presidente da República criticou esta quarta-feira a administração da empresa de confecções alemã Bawo, instalada em Estarreja, cujas 80 trabalhadoras se encontram sob a ameaça de despedimento colectivo.
Uma representação das 80 trabalhadoras da empresa e o Presidente da Câmara de Estarreja, José Eduardo Matos, foi recebida por Jorge Sampaio que disse estar “vivamente impressionado” com a situação vivida e afirmou haver “falta de verdade”.
As trabalhadoras mantêm-se em vigília à entrada da fábrica para evitar a saída das máquinas. Com a ameaça de encerramento da fábrica e o consequente despedimento, as máquinas constituem uma garantia para a indemnização das trabalhadoras.
A administração anunciou um período de férias e tentou retirar as máquinas que seriam transferidas para o Egipto. Contudo, as trabalhadoras aperceberam-se das intensões da administração e impediram que a mudança se concretizasse.
Para Jorge Sampaio, “não se pode tolerar o silêncio ou a falta de verdade sobre as intenções das empresas” e anunciou que ia ajudar a resolver a situação o mais rápido possível”.
Entretanto, está marcada para o dia 20 de Fevereiro um encontro entre a administração da Bawo e o Sindicato dos Têxteis de Aveiro.
