Foi restabelecida esta segunda-feira a circulação rodoviária no troço do IC2, em Serém, na freguesia de Macinhata Do Vouga que se encontrava interdita desde o deslizamento de terras e abatimento do plataforma rodoviária em março último deste ano, devido a «forte intensidade de chuva num curto período de tempo», segundo a autarquia.
A obra teve um custo de 3,2 milhões de euros e foi terminado pela Infraestruturas de Portugal um mês antes do prazo previsto.
A IP liga a derrocada de Março à «ocorrência, cada vez mais frequente, de fenómenos climáticos extremos» e a «fortes impactos negativos nos níveis de serviço e disponibilidade das redes de transporte terrestre a nível global e, consequentemente, também nas redes rodoviárias e ferroviárias sob gestão da Infraestruturas de Portuga». A IP pretende «aumentar a resiliência das infraestruturas face à ocorrência de eventos climáticos extremos, desde a fase de projeto à gestão de ativos e manutenção preventiva. Atuar no domínio da resiliência das infraestruturas permite minimizar e antecipar impactos, mas não elimina ocorrências, pelo que importa ter capacidade de atuar também na resposta rápida às situações que provocam danos severos nas infraestruturas, intervindo de imediato na sinalização das vias condicionadas, salvaguardando a segurança dos utilizadores, e na definição de soluções técnicas adequadas no sentido de restabelecer com a maior brevidade possível as condições de mobilidade das populações».
«Tudo vai voltar à normalidade, hoje é um dia de agradecimentos, sobretudo toda a estrutura da Infraestruturas de Portugal, que foi notável em todo o processo», disse Jorge Almeida, presidente da Câmara de Águeda que recordou os sacrifícios da população de Serém que viram as suas ruas “invadidas” por um intenso tráfego, principalmente de pesados, que afetaram sobremaneira o seu quotidiano e a qualidade de vida da população”, para além dos comerciantes e empresários nas imediações deste troço e dos utilizadores desta importante estrada».