Domingo, 27 Abril 2025
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Quercus pede fotos e vídeos de focos de poluição

O Núcleo Regional de Aveiro da Quercus denuncia o “incumprimento sistemático de diversas entidades e empresas da região” com consequências ambientais e apela aos cidadãos que enviem “fotografias e vídeos das situações detetadas, localizando os focos de poluição para a recolha de amostras e denúncia pública” e às escolas da região que “adiram a este desafio e promovam ações locais de monitorização, tornando os seus alunos num autênticos Guarda-rios”.

É que, segundo a Quercus, a fiscalização continua a ser “insuficiente e a aplicação de sanções e suspensão ou cancelamento de licenças de descarga, sempre que se verificam situações de incumprimento sistemático, continua a ficar aquém do esperado”.

Nesse sentido, apela aos cidadãos da região “que visitem regularmente os seus rios e ribeiras para verificar o estado de saúde dos ecossistemas, nomeadamente a existência de pesca ilegal; o despejo de lixos, entulhos e outros resíduos; a alteração ilegal do uso do solo com construções, aterros e abertura ou alargamento de caminhos; o despejo de efluentes não tratados, e a existência de espécies invasoras como a acácia e a mimosa”.

Os fatores de degradação são a poluição da água, o assoreamento, incêndios florestais que fomentam a erosão, à destruição da vegetação ribeirinha e à artificialização das margens dos cursos de água, o descontrolo da proliferação de algumas espécies exóticas invasoras (fungos, plantas e animais, assim como seres vivos microscópicos que se encontram fora da sua área natural de distribuição, por dispersão acidental ou intencional) nos espaços aquáticos, o jacinto-de-água, a azola, a elódia, a pinheirinha, no caso das plantas, ou o lagostim-vermelho, o achigã, a tartaruga-americana, no caso das espécies animais.

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