Sábado, 14 Dezembro 2024
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PS reprovado em Aveiro – balanço PSD

Os deputados do PSD, eleitos pelo distrito de Aveiro, consideram «preocupante, frustrante e desanimadora a acção do Governo socialista e em especial no distrito de Aveiro essa (in)acção traduz-se num decréscimo de investimento, numa clara ausência de estratégia e ao invés de potenciar e sustentar a nossa economia distrital, é fonte da sua estagnação e atrofiamento».

Este é o balanço dos seis deputados que apresentaram esta segunda-feira em conferência de imprensa, um texto intitulado «Um ano e meio de Governo socialista: Um País adiado, um Distrito secundarizado».

Por isso, o balanço dos deputados é «negativo» quanto à acção do Governo socialista, avaliando os trabalhos da primeira sessão legislativa da actual legislatura.

O social-democratas prometem que vão «sensibilizar e reivindicar da Administração Central mais e melhor investimento no distrito de Aveiro e incitar o PS a passar das palavras à acção, dos anúncios aos resultados».

Um ano e meio depois «temos um País adiado e um Distrito de Aveiro secundarizado e esquecido», segundo os deputados.

No balanço feito, é apresentado o trabalho feito pelo PS no distrito e as obras desenvolvidas pelo PSD enquanto esteve no Governo

Os deputados referiram-se ao encerramento de «alguns SAPs, sem que se definam critérios objectivos e justos e sem que se valorizem questões, a obra do Centro de saúde de Vagos, não se registam novos investimentos e nada se sabe acerca do Plano de reestruturação territorial das forças e serviços de segurança, «não se projectam as intervenções que o distrito carece no seu litoral, mormente em Ovar e Vagos e perguntam «para quando o desbloquear da questão da gestão da Ria de Aveiro?».

Apontam ainda falta de obra no acesso ferroviário ao Porto de Aveiro, o eixo rodoviário Aveiro/Águeda, a ligação do IC2 na Feira ao nó da A1, a construção do IC 2, nos concelhos de Anadia, Mealhada, Albergaria e Oliveira de Azeméis, a implementação do Pólo Norte da Universidade de Aveiro.

Particularmente, no turismo, «apesar das potencialidades do distrito e apesar do facto do Ministro da Economia ser o cabeça-de-lista do PS no nosso círculo eleitoral, Aveiro aparece como terceira prioridade no Plano Estratégico Nacional para o Turismo».

Quanto às pescas, «a situação de concorrência desleal com Espanha e França continua por resolver».

Quanto à nova Lei para as Finanças Locais, os deputados discordam das propostas e «a ser levada avante, consubstanciará o maior ataque à autonomia das Autarquias Locais desde o 25 de Abril». Segundo os social-democratas, «este Governo parece esquecer-se da legitimidade democrática e constitucional que os eleitos locais portugueses possuem e, tal como aconteceu na Lei do Orçamento de Estado, o principio – inaceitável – parece ser o de centralização e governamentalização do poder local».

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