A “Alimentação Artificial a Sul do Esporão da Barra – Ílhavo” em cerca de 700 metros vai custar 1,425 milhões de euros, com financiamento da Agência para o Clima, através do Fundo Ambiental, e a execução pela APA. Serão usados os inertes das dragagens de manutenção do Porto de Aveiro uma obra que inclui a «remoção de esporões obsoletos», aproveitando os materiais retirados para reforçar a raiz do esporão sul da Barra, assim como a relocalização e requalificação de passadiços e paliçadas para regeneração da vegetação dunar.
É uma resposta da APA ao «agravamento da erosão costeira naquele troço, que ameaça o cordão dunar, o passadiço da praia e outras infraestruturas públicas e turísticas da zona da Costa Nova, e resulta também dos impactos recentes de eventos climáticos extremos registados na região», segundo o Ministério do Ambiente e Energia.
A Ministra Maria da Graça Carvalho afirma que a intervenção «representa o que deve ser uma resposta moderna aos riscos costeiros: técnica, célere e ambientalmente sustentável. Estamos a proteger pessoas, bens e património natural com soluções baseadas na natureza e no reaproveitamento de recursos».
Esta intervenção sucede à destruição de parte do cordão dunar na Costa Nova, em fevereiro último, devido ao avanço do mar, que também afetou o passadiço, cortando a ligação entre com a Barra.