Segunda-feira, 9 Dezembro 2024
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Primeiras lojas entregues amanhã

As primeiras lojas do novo Mercado Manuel Firmino vão ser entregues aos comerciantes amanhã, incluindo as respectivas chaves, noticia o Diário de Aveiro.

“Os primeiros beneficiados serão os «lojistas normais», como diz o vereador Carlos Santos, seguindo-se os talhantes uma semana depois.
Finalizada essa fase, restarão ainda três lojas, 64 bancas e 29 quiosques (espaços no interior do edifício, sem bancas, para venda de produtos hortícolas) que serão entregues no âmbito de um concurso que se encontra já a decorrer.

Os termos da entrega das lojas aos comerciantes foram ontem aprovados pelo Executivo, ainda que com a ressalva do vereador do PS, Rocha Andrade, que questionou Carlos Santos sobre o título jurídico que determina a ocupação dos novos espaços. O vereador responsável pelo pelouro das Feiras sublinhou que não estava a ser cometida nenhuma ilegalidade.

A abertura do Mercado Manuel Firmino ainda não tem data marcada, mas quando isso acontecer será «uma boa altura para fazer algumas rectificações no Mercado de Santiago, que passam, nomeadamente, pela instalação de uma escada rolante e por beneficiações no terrado», disse recentemente Carlos Santos.

Instalações provisóriasIvo Machado, proprietário de um talho, diz que as instalações provisórias do Mercado Municipal Manuel Firmino, no antigo Parque de Feiras, são uma «zona esquecida» de Aveiro. O comerciante refere que poucos clientes entram o antigo pavilhão octogonal e que o resultado é uma quebra nas vendas. Disso se queixam os comerciantes que exercem no mercado provisório.

«A economia e o comércio atravessam uma fase difícil e é ainda pior para nós nestas instalações provisórias», lamenta Ivo Machado, queixando-se de estar há «tempo demais» naquele edifício.

Os lojistas desesperam, por isso, pelo regresso ao verdadeiro mercado, a apenas 100 metros, mesmo ao lado do centro comercial Fórum Aveiro.
Há muitos meses que o edifício esteve em obras. A ideia original era remodelar o imóvel original, mas o mau estado da estrutura obrigou à sua demolição. Foi necessário, assim, construir de raiz, o que foi concluído há poucas semanas, a par com o arranjo da zona envolvente.

Para o regresso dos vendedores falta, no entanto, instalar as bancas no interior do mercado e preparar as lojas para a actividade comercial, assegurando, por exemplo, o fornecimento de electricidade.” (Diário de Aveiro)

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