O coordenador da União dos Sindicatos, Joaquim Almeida, disse esta terça-feira em Aveiro nas comemorações do 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador que «Portugal é o país com menos justiça social».
Disse que em Portugal há mais de 600 mil desempregados e «um terço dos portugueses pobres são trabalhadores e outro terço são reformados e pensionistas».
Para o líder sindical, «a questão é que este governo se assume cada vez mais como uma espécie de concelho de administração nacional ao serviço do grande patronato e do capital económico e financeiro».
Concluindo, disse Joaquim Almeida, «enquanto os trabalhadores e o povo passam por grandes dificuldades, se observam lucros obscenos em empresas e na banca».
No discurso, o líder da USA apelou à participação na greve geral de 30 de Maio.
Segundo Cláudia Pereira, dirigente da InterJovem, os jovens trabalhadores, «estão confrontados com um ataque generalizado aos seus direitos sociais e laborais, individuais e colectivos, protagonizado pelo governo do PS e pelo patronato».