Quinta-feira, 6 Fevereiro 2025
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Pólo da UA, gabinete da Ria e metropolitana

O Primeiro-Ministro, Durão Barroso, passou a tarde desta sexta-feira em Aveiro para anunciar a criação do Gabinete para a Gestão Integrada da Ria de Aveiro, assinar um contrato-programa para criação e financiamento do pólo da Universidade no Norte do distrito e participar na sessão pública de escritura de constituição da Grande Área Metropolitana de Aveiro.

O Gabinete da Ria pretende reunir as competências da laguna dispersas por vários organismos, numa gestão integrada e participada pelas autarquias, serviços do Estado e Universidade de Aveiro, conforme foi aprovado em Conselho de Ministros desta quinta-feira.

O Gabinete é um novo organismo cuja acção é de aplicação de um novo modelo de desenvolvimento sustentando, ou seja, convivendo a conservação do ecossistema com a exploração das potencialidades económicas da Ria.

Durão Barroso participou na sessão pública da escritura de constituição da Grande Área Metropolitana de Aveiro, composta por 11 municípios: Águeda, Albergaria-a-Velha, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Oliveira de Azeméis, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga, Vagos e Vale de Cambra.

O novo pólo Norte da Universidade de Aveiro (UA) foi criado também em Conselho de Ministros desta quinta-feira e no dia seguinte o Governo e a UA assinaram um contrato programa de financiamento do ensino no Norte do distrito até 2008.

Na prática é criada Escola Superior de Design, Gestão e Tecnologias de produção de Aveiro, com instalações em Oliveira de Azeméis. Numa primeira fase será instalada no Edifício Rainha e depois na Quinta do Comandante, um imóvel adquirido pela Câmara para ceder à escola.

Engenharia de produção é o primeiro curso da escola, a iniciar a partir do próximo ano lectivo.

Para o presidente da Câmara oliveirense, Ápio Assunção, a criação da escola superior “foi a decisão mais importante para o concelho nos últimos 30 anos com reflexos importantes para o município e toda a região norte do distrito de Aveiro”.

Para o autarca, o novo pólo responde à “carência que o tecido industrial sente ao nível da qualificação dos recursos humanos”.

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