Mara Freire, Sandra Bernardo e João Coutinho, do CICECO – Instituto de Materiais de Aveiro e do Departamento de Química da Universidade de Aveiro (UA) inventaram uma tecnologia que permite a produção de anticorpos de «baixo custo para utilização, por exemplo, como biofármacos no combate a doenças infecciosas, na funcionalização de filtros com a capacidade de imobilizar vírus ou bactérias para aplicação em purificadores de ar ou na preparação de máscaras faciais anti-acne».
A esta tecnologia foi concedida uma concessão de patente a nível nacional e foi desenvolvida e validada no âmbito de duas bolsas do ERC, IgYPurTech e PureIgY, atribuídas à inventora coordenadora da tecnologia, Mara Freire. Ainda com decisão pendente para esta tecnologia, encontram-se os pedidos de patente nos Estados Unidos da América, na Europa e no Japão.
O grupo de investigação liderado pela investigadora Mara Freire desenvolveu uma tecnologia que permite a purificação de imunoglobulina Y a partir da gema de ovo, com pureza próxima dos 100 por cento, de forma sustentável, permitindo assim a sua aplicação em larga escala.
O grande desafio inerente a esta tecnologia, segundo a UA, que se desenvolverá nos próximos anos, consiste nos ensaios pré-clínicos e clínicos (Fases I-III) em humanos ainda necessários, e respectivo financiamento e autorização regulamentar, de forma a permitir a sua utilização como biofármacos para administração intravenosa em humanos.
Esta tecnologia, segundo a equipa de investigação, permite «a produção de anticorpos de baixo custo para utilização, por exemplo, como biofármacos no combate a doenças infecciosas, na funcionalização de filtros com a capacidade de imobilizar vírus ou bactérias para aplicação em purificadores de ar ou na preparação de máscaras faciais anti-acne».
O grande desafio inerente a esta tecnologia, e que se desenvolverá nos próximos anos, consiste nos ensaios pré-clínicos e clínicos (Fases I-III) em humanos ainda necessários, e respectivo financiamento e autorização regulamentar, de forma a permitir a sua utilização como biofármacos para administração intravenosa em humanos.
Com o apoio da área de Empreendedorismo da UACOOPERA, foi criada a spin-off da UA RYAPURTECH, «à qual se licenciaram as respetivas patentes, e que se encontra atualmente a explorar o potencial comercial do conhecimento gerado.