Em campanha eleitoral a habitação foi o tema mais falado em Aveiro pelos candidatos e o vencedor das eleições, Luís Souto (PSD-CDS-PPM), o novo presidente da Câmara, anunciou no discurso da posse que serão dados «passos concretos numa política integrada de habitação com ousadia e procurando respostas quer de base pública, quer privada, quer público-privada». Será usada «a totalidade dos mecanismos que a lei permitir e o governo implementar».
Quanto ao plano de ampliação do Hospital de Aveiro, à construção do eixo viário Aveiro-Águeda, às portagens e a «novas propostas» que não espeficou no discurso da posse, disse contar com os deputados de Aveiro e os secretários de Estado – Silvério Regalado e Emídio Sousa estiveram na tomada de posse de Luís Souto – «para fazer avançar vários dossiês decisivos».
Quanto aos autocarros, Luís Souto quer «avaliar a oferta» e admite fazer «correções sem hesitação onde se justificarem» e aplicação de «novas soluções».
Pretende investir em «novas áreas verdes» e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, simplificar processos internos e «de relação com os munícipes», reforçar a atratividade de investimento «criador de emprego qualificado». A criação da Agência Municipal de Investimento e Inovação foi promessa de campanha.
Durante o mandato, a saúde «terá um destaque assinalável», será promovida a integração de jovens no mercado de trabalho e na cultura e eventos, o trabalho será de continuidade e de dar «espaço para emergirem novas propostas e novos equipamentos que também capacitem mais Aveiro para a fruição dos tempos livres dos aveirenses e de quem nos visita».
Duas apostas são o Centro de Arte Contemporânea, que «será uma referência» e o Centro Interpretativo do Sal.
Sobre o jogo político decorrente dos resultados eleitorais – quatro vereadores para o PSD-CDS-PPM, quatro para o PS e um para o Chega – exige diálogo com a oposição e «abertura para soluções que acima de tudo resultem em benefício para as populações», disse no seu discurso da posse.
Sobre a campanha eleitoral, referiu-se a «maus exemplos, falta de isenção por parte de certas instituições e seus agentes, e atitude facciosa e parcial por determinada comunicação social». Segundo Luís Souto: o «palco” estava montado, as luzes da ribalta ligadas, mas não era para nós» e, sobre os vencidos – PS, Chega, Livre IL, pede «responsabilidade numa atitude colaborativa para o bem de Aveiro».
A sua governação será de «continuidade à dinâmica dos últimos anos de governação Aliança com Aveiro» e «com “pé no acelerador” e não no travão». Parecendo ainda responder aos adversários durante a campanha disse: «Não viemos para reverter ou destruir o que foi feito».
Promete ainda «continuar a ouvir e esclarecer, atentos aos anseios e
sugestões dos cidadãos».
