O primeiro ministro, Luís Montenegro, esteve na festa dos 200 anos da Vista Alegre, em Ílhavo, e é naquela empresa que vê «caminhos como este, para quem conseguiu durante 200 anos resistir, persistir, inovar e recriar, a força que vamos ser no futuro, nos próximos anos, um país mais desenvolvido e mais justo».
A Vista Alegre foi «reestruturada mantendo a totalidade dos postos de trabalho, triplicou as vendas globais nos últimos 15 anos, exportando cerca de 75% da sua produção para mais de 90 países e tem investimentos em curso focados na transição energética, na descarbonização, na capacitação dos recursos humanos e na circularidade». Montenegro resumiu dizendo que é «uma marca de Portugal no mundo» e, no estrangeiro, «é uma força medonha» e um exemplo que deve ser multiplicado.
A indústria cerâmica no país integra mais de 1 100 empresas que dão emprego a cerca de 20 mil pessoas e têm um volume de negócios superior a 1 500 milhões de euros por ano. «Demonstra que mesmo na indústria temos potencial e capacidade concorrencial para ganhar quotas de mercado», segundo o Primeiro-Ministro.