O Mercado Negro, que encerrou portas na noite desta terça-feira, em Aveiro, lançou uma “Petição Pública” para que «Deixem ficar o Mercado Negro»
O bar, situado no segundo andar de um prédio da Rua João Mendonça, na margem do Canal Central, com um programa de eventos, como concertos, danças, exposições e outras expressões, encerrou mas a “Petição” está aberta a subscrições. A petição acessível em https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT119433 é dirigida ao Presidente da Assembleia da República, Primeiro-Ministro, Câmara Municipal de Aveiro, Junta de Freguesia da Glória e Vera Cruz e Ministro da Cultura.
O texto da “Petição” cita uma parte de um artigo publicado no Diário de Aveiro: «A “pressão” imobiliária terá sido mais forte do que o amor que António Silva sente pela Associação Cultural Mercado Negro, que gere há oito anos, tendo dado continuidade à gestão de uma familiar. Este ano, aquela que é uma das casas de convívio e cultura mais alternativas, emblemáticas e únicas de Aveiro faria 18 anos e a festa seria de arromba, mas já não há motivos para celebrar».
Recorda os recentes encerramentos, «também alvos desta pressão» como o bar Clandestino e restaurante Evaristo e depois do Mercado Negro, «será o Autocarro-bar?».
Criada esta segunda-feira, um dia antes do fecho, esta terça-feira à noite tinha conseguido 226 assinaturas. Aceita assinaturas até dia 30 deste mês.