A Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro recebeu 782 trabalhos candidatos à seleção final de peças a expor e aos prémios a atribuir contabilizando-se 75 candidaturas de criadores nacionais, além da participação de artistas da China, Brasil, Espanha, Itália, Estados Unidos, Rússia e França, entre 62 nacionalidades. Serão avaliadas e as peças serão selecionadas até ao final de maio de 2025. Os prémios pecuniários são de 13.000 euros, 8.000 euros e 4.000 euros.
As exposições abrem a 18 de outubro de 2025 e fecham a 18 de janeiro de 2026, em diferentes espaços da cidade de Aveiro, mas centrada no Museu de Aveiro Santa Joana.
Há um «significativo acréscimo da qualidade das obras apresentadas a concurso, com diferentes e inovadoras abordagens», segundo o Presidente da Câmara. As peças candidatas encontram-se em avaliação pelo júri constituído por Wan Liya, da Academia Internacional de Cerâmica, Nele van Wieringen, do Keramikmuseum Westerwald da Rota Europeia da Cerâmica; Patrice Jarque, do Agrupamento Territorial Europeu de Cidades e Vilas de Cerâmica e das Cidades e Vilas de Cerâmica de França; Alda Tomás, da Manufatura Vista Alegre; e Rui Silva, da Universidade de Aveiro, do Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica.
A Bienal visa «contribuir para a produção de cerâmica artística contemporânea, através do estímulo à experimentação e à criatividade» constituindo-se como um «pólo dinamizador de novas tendências da cerâmica que tem contribuído para uma formação didática e para o desenvolvimento de caráter cultural (…)
disseminadora de correntes e conceitos, abrindo caminhos no campo da cerâmica artística contemporânea, atuando no âmbito da renovação estética e dando a conhecer novos materiais e técnicas»