Aprovada a abertura do concurso público para a reabilitação e ampliação do Conservatório Calouste Gulbenkian, com um valor base de 6,8 milhões de euros, a Câmara revela o projeto que inclui o novo edifício no lugar da casa da CERCIAV a demolir. Esta demolição entrou no debate dos candidatos à Câmara nas autárquicas de 12 de outubro, sendo o socialista Alberto Souto o principal protagonista na defesa da manutenção do edifícios, tentando travar o plano no Tribunal.
Serão «demolidos edifícios em muito mau estado, (medida sustentada pelo relatório técnico que integra o processo)», segundo comunicado da autarquia, da maioria PSD-CDS-PPM, o que inclui a antiga casa da CERCIAV.
Além das demolições, a obra pretende reabilitar o edificado para ter «melhores condições de conforto acústico e térmico, e meios técnicos adequados à realidade escolar e à oferta formativa atual».
Será construída uma «ala nova para a área de formação em dança, salas de estudo individual». Também «melhores condições de trabalho aos docentes, ao mesmo tempo que amplia as oportunidades e reforça a qualidade da formação cultural e musical ao dispor dos jovens alunos do Conservatório».