Mirtha Lourenço, investigadora do CICECO-Instituto de Materiais de Aveiro, da Universidade de Aveiro, é a primeira mulher portuguesa a vencer o prémio Junior FISoCat, atribuído pela Federação Ibero-Americana de Sociedades de Catálise, que só tinha sido atribuído uma vez a um investigador português, em 2016. Esta Federação é composta por onze países membros que nomeiam, cada um, um candidato.
A sua investigação «envolve a síntese de novos materiais com propriedades catalíticas e a aplicação de princípios da química verde para minimizar o impacto ambiental» e contribui, particularmente, na área do desenvolvimento de catalisadores. «O seu trabalho levou a avanços em diversas reações catalíticas, enfatizando processos de produção química e energética mais eficientes e ecologicamente mais eficientes», segundo comunicado.
O prémio «abre novas oportunidades de colaboração e financiamento de investigação (…) eleva o prestígio da equipa de investigação e instituição (…) e fortalece as relações internacionais e a visibilidade do nosso grupo na comunidade científica global».
Mirtha Lourenço tem participado em projetos colaborativos internacionais e publicado «numerosos artigos de alto impacto em revistas científicas de renome».
