A Quercus solicita esta quinta-feira à ERSUC o acesso ao estudo “que justifica a opção da ERSUC por uma incineradora de lixo, apesar de ser a opção mais cara e menos amiga do ambiente, em comparação com um sistema baseado num tratamento biológico-mecânico”.
O pedido formal será feito na sede da empresa, em Coimbra, sucedendo a outros pedidos já feitos “diversas vezes de forma informal nos últimos meses”. Por ainda não obter resposta, “desta vez será efectuado invocando as leis que regulam o direito de acesso à informação dos cidadãos e das suas associações”.
Devido à importância do assunto em questão, “nem deveria ser preciso invocar a lei para que houvesse informação que permitisse o debate alargado e a participação dos cidadãos numa decisão desta dimensão”, diz a Quercus.
Incinerar foi a solução proposta pela empresa ERSUC para tratar os resíduos sólidos urbanos de 36 concelhos de Aveiro, Coimbra e Figueira da Foz. A empresa justificou a instalação do sistema de queima devido à saturação dos aterros sanitários.
Entretanto, o Secretário de Estado do Ambiente, José Eduardo Martins, pretende estudar as alternativas à queima de resíduos sólidos urbanos, segundo proposta apresentada no encontro com a Quercus.