A instalação em Aveiro de parte do acervo de arte contemporânea em Aveiro é um sinal de «descentralização cultural», conforme assumiram os parceiros no protolocolo assinado esta quarta-feira.
A disponibilização de 262 obras constroem a designada por Avenida de Arte Contemporânea e descentralização cultural associa-se ao interesse científico, a atracção internacional, o turismo cultural e o desenvolvimento económico.
Assinam as obras Júlio Resende, Carlos Calvet, João Charters de Almeida, António Sena, Almada Negreiros, Carlos Botelho, Vieira da Silva e Bernardo Marques, que assinam obras das áreas do abstraccionismo, expressionismo, realismo, pop’arte, arte conceptual e modernismo.
Para Élio Maia receber as obras é uma «aposta estratégica cultural» e uma «alavanca para aprofundar hábitos culturais» e aponta vários objectivos como a «procura do público internacional», a «projecção municipal», o «reforço da atracção do turismo cultural» e o consequente «desenvolvimento económico».
Para a Universidade o protociolo é uma forma de «cooperação com a sociedade» e o mestrado em criação artística contemporânea do Departamento de Comunicação e Arte, relaciona-se com aquela parceria.
Jorge Vaz de Carvalho, presidente do IA disse que «confia este património valioso com confiança e expectativa».
A Câmara fica com tutela administrativa e financeira, e com o restauro e guarda do acervo, e a Universidade de Aveiro assume a tutela científica, competindo-lhe, entre outros aspectos, valorizar, estudar e investigar o acervo cedido, bem como elaborar um projecto educativo tendente à formação de monitores para acompanhamento de visitas guiadas, exposições e iniciativas associadas.