A Direção Geral do Património Cultural decidiu arquivar o processo de classificação da “Vivenda Aleluia”, situada na A. Lourenço Peixinho, em Aveiro, ficando aberto o processo para a sua demolição.
Segundo o grupo Cerâmica Modernista em Portugal, um dos argumentos do indeferimento refere que se a opção fosse pela classificação da Vivenda Aleluia como imóvel de interesse público, haveria lugar a indeminização ao proprietário, o PCP – Partido Comunista Português.
Neste caso, o PCP, como proprietário do imóvel interessado em construir um prédio de oito andares no lugar da vivenda e a Câmara Municipal de Aveiro, licenciou a demolição.
A vivenda foi mandada construir por um dos proprietários da Fábrica de Cerâmica Aleluia, Gervásio Aleluia, e o projecto, de 1929, é da autoria de Francisco da Silva Rocha. O assunto faz parte da agenda da reunião, pública, do Executivo da Câmara de Aveiro, esta quinta-feira, às 15:30h. É o primeiro ponto da ordem de trabalhos: “Indeferimento da proposta de classificação como património nacional” da Vivenda Aleluia.