Sábado, 5 Outubro 2024
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Comportamentos aditivos sem resposta-BE

«Mesmo que os médicos de família ou os médicos hospitalares detetem a existência de comportamentos de risco ou de comportamentos aditivos e considerem que o utente poderia beneficiar em ser acompanhado pelo Centro de Respostas Integradas CRI, não consegue fazer essa referenciação e perde-se a oportunidade de intervenção», denunciou o deputado de Aveiro do BE, Moisés Ferreira, depois de uma visita ao CRI de Aveiro, esta segunda-feira.

O CRI de Aveiro desenvolve respostas na área da prevenção das adições e da prestação de cuidados integrados em ambulatório a pessoas com dependências mas atualmente «passa por muitas dificuldades devido à falta de profissionais e à falta de definição para na estratégia nacional para esta área». Há o risco de «rutura» e encerramento de serviços, diz.

Segundo o bloquista, neste momento espera-se «4 meses por uma consulta médica e cerca de 3 meses para ter uma vaga em internamento. Estes tempos de espera são especialmente maus quando estamos a falar de pessoas com dependências que na maior parte das vezes demoram muito tempo a admitir a necessidade de ajuda. Quando a admitem e ganham coragem para a solicitar, essa ajuda tem de ser célere. Obrigar a meses de espera é levar muitas dessas pessoas a desistirem do tratamento de que necessitam».

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