Abriu esta quinta-feira em Aveiro o primeiro parque de tecnologia do Porto Digital (PD) brasileiro na Europa, encontrando-se instalado no Parque de Exposições. Pierre Lucena, presidente do PD, disse à Folha de S. Paulo que a extensão à Europa estanca a perda de profissionais qualificados para outros países, a mesma língua é uma vantagem, é mais fácil do que competir nos Estados Unidos e há a possibilidade de acesso aos fundos da União Europeia atribuídos a projetos de inovação.
O Porto Digital Europa abre com quatro empresas brasileiras instaladas enquanto outras cinco encontram-se em fase de negociação. É apresentado como um centro «para internacionalização de startups e empresas de Tecnologias de Informação (TI) brasileiras e também uma ponte de acesso de empresas portuguesas de TI ao mercado brasileiro».
O PD no Recife que se estende à Europa, com entrada por Aveiro, foi fundado em 2000, é o «maior parque tecnológico urbano e aberto do Brasil, com 350 empresas, 17 mil profissionais e empreendedores». Ocupa 171 hectares na área central do Recife. Com intervenção além da produção de software, o PD já restaurou «mais de 138 mil metros quadrados de imóveis históricos», sendo «fruto e referência nacional de uma ação coordenada entre governo, academia e empresas, conhecido como modelo “Triple Helix” (universidade, empresa e governo)».
