Até este domingo assiste-se a um recuo no tempo em Aveiro, no Rossio, viajando com o programa Memórias de Aveiro Medieval.
Ultrapassada uma linha do século XXI, depois de passar por um ponto de venda de cerveja, já no Rossio, incluído nas acções do Euro’2004, regressa-se ao séc. XV e cruzamo-nos com oleiros, ferreiros, estanhadores, almocreves, tecedeiras, tamanqueiros e muitas outras profissões, umas que hoje já não existem e outras que ainda existem.
Nas tavernas há sopa rija, javali, carne fria e peixe frito à moda da época.
Um programa a seguir começa às 14:00h, com trocas comerciais, tavernas onde alcobiteiras fazem contratos de casamento, espectáculos com malabaristas, acrobatas, jograis, mendiguice, assaltos, bailaricos, jogos de azar e quadros vivos de cenas bíblicas encenados pelas guildas.
Para as 19:00h está marcada uma partida das guildas e mercadores para outras paragens.
Há uns quinhentos anos era assim, como se pode ver, uma feira na cidade, promovida pela Junta de Freguesia da Vera Cruz que repõe uma feira franca, que hoje se chama Feira de Março, que o rei Dom Duarte deu em 1434, “poder, licença e lugar” para o Infante D. Pedro mandar fazer ou fazer em 1434.
Nas Memórias Aveiro Medieval participam 18 grupos de animação e outros de artesãos, teatro, folclóricos, gastronomia, grupos de cantares, etnográficos, de ensino.
