O presidente da Mesa do Plenário do PSD, Ribau Esteves, qualificou de «lixo político grave» os anteriores órgãos da concelhia social-democrata, liderada por Vitor Martins, antes da chegada de Simão Santana à presidência do partido. Para Ribau Esteves, que preside à Câmara, «lixo» é, também, o legado do PS, atualmente na oposição à governação da coligação PSD-CDS-PPM.
Durante a tomada de posse dos novos órgãos da concelhia do PSD, mantendo-se Simão Santana presidente da concelhia, e adjunto de Ribau Esteves na presidência da Câmara, criticou o resultado da governação socialista, entre 2008 e 2005. Ribau Esteves aponta para as próximas eleições autárquicas, em 2025 e o desejo de reconquistar o pleno – Câmara, Assembleia Municipal e Juntas – e embora não se recandidate, define o plano de «continuidade». Sobre a oposição, «o PS anda entretido a fazer-se importante, a usar instituições que não têm a ver com a vida partidária para tentarem ser os meninos de bem e tentar fazer-nos esquecer a miséria em que entregaram a Câmara. Boa parte do nosso trabalho de 10 anos foi para arrumar o lixo que eles produziram».
Sobre a capacidade do PS voltar a governar, «objetivamente não são eles, nem a presidente da concelhia que só o é formalmente, nem o mandatário (Alberto Souto, sem o nomear, anterior presidente da Câmara, do PS) que é verdadeiramente quem manda sistematicamente, que vão ter condição de dar a volta à continuidade da qualidade de vida e crescimento de Aveiro».