Sábado, 14 Dezembro 2024
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Aluna mordeu funcionária da escola

A auxiliar de educação Noémia Graça trabalha na Secundária Macedo Fragateiro há 13 anos, mas não vai esquecer tão cedo o dia 30 de Maio de 2006, noticia o Diário de Aveiro. Cerca do meio-dia, no pavilhão das oficinas, advertiu uma aluna para a proibição de fumar, ordenando-lhe que apagasse o cigarro.

A estudante, de 18 anos, residente em S. Vicente Pereira, não só se negou a fazê-lo, como ameaçou a funcionária que a queimava, assim que a mão dela tocasse na sua para lhe tirar o cigarro. «Disse-me que me mordia se eu não a largasse, e passou mesmo das palavras aos actos», explicou a vítima. Ao mesmo tempo que mordia a auxiliar de educação, arranhou-a e pontapeou-a nas pernas, obrigando-a a receber tratamento hospitalar.

As agressões foram presenciadas por dois professores e vários alunos. Alguns deles, sob anonimato, confirmaram a versão contada por Noémia Graça.

Os dentes cravados no braço, provocaram-lhe feridas «feias» que se juntam aos vários arranhões e uma nódoa negra numa perna. Noémia Graça já foi examinada no Gabinete de Medicina Legal do Hospital de S. Sebastião, em Santa Maria da Feira, e também apresentou queixa-crime na PSP contra a estudante.

Segundo a auxiliar de educação, «apesar de nariz empinado», nunca pensou que a aluna fosse agressiva. «Trabalho aqui há 13 anos, temos tido alguns alunos complicados e até tidos como agressivos, mas nunca houve qualquer problema», diz.

Cecília Oliveira, presidente do Conselho Executivo da Escola, nesta «fase em que estão a ser apuradas as responsabilidades», não quer tornar pública nenhuma declaração, garantindo que este foi um caso isolado, mas mesmo assim «estão a ser tomadas medidas para que não se repita», sublinhando que não existem casos de indisciplina desta índole nesta escola. «O caso segue a sua tramitação legal e as vítimas vão ser ressarcidas das penalizações que sofreram», concretizou.» (Diário de Aveiro)

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