O advogado de um dos arguidos no caso de Entre-os-Rios que começou a ser julgado esta quarta-feira no Tribunal de Castelo de Paiva disse que falta um responsável político, referindo-se ao Ministro das Obras Públicas de então, Jorge Coelho.
Foi o advogado de Carlos Guerreiro, arguido da empresa que fez inspecções subaquáticas aos pilares da ponte, que notou a ausência de sétimo arguido. Depois da ponte ruir, Jorge Coelho, ministro do Governo socialista de António Guterres, demitiu-se do cargo.
O Tribunal de Castelo de Paiva continua esta quarta-feira a ouvir os seis arguidos deste processo, de Março de 2001, quando a ponte rui e conduziu 59 pessoas à morte no Rio Douro.
Os arguidos são quatro técnicos da ex-Junta Autónoma de Estradas e dois funcionários de uma empresa de vistorias sub-aquáticas.