São os últimos três dias de campanha das eleições autárquicas, no próximo domingo, para decidir o próximo presidente a Câmara de Aveiro, a última semana marcada pelas noticias que colocou a presidente da Junta de Freguesia de Aradas e a Aliança com Aveiro – a coligação PSD-CDS-PPM – no centro do noticiário, com Catarina Barreto alegadamente envolvida numa inscrição ilegal na ADSE «com benefícios pessoais acedidos ilegalmente», segundo a oposição.
As 72 horas serão decisivas para o resultado a atingir, com uma campanha marcada por este duelo entre irmãos – Luís Souto pela coligação PSD-CDS-PPM e Alberto, pelo PS. Entretanto, o BE e Chega, que esta quarta-feira conta com a participação de André Ventura em Aveiro, lutam pela entrada no executivo, ou seja a eleição de vereadores. Estes são os dois partidos com mais probabilidade de conseguir a eleição para a Câmara, provavelmente, mais o Chega.
Do lado da coligação da “Aliança”, a campanha em curso não se refere diretamente ao assunto de Aradas, ao contrário do PS. O socialista Alberto Souto diz que «em vez de retirar a confiança política a Catarina Barreto pelo benefício ilegal de verbas da ADSE durante cinco anos, como se esperava que fizesse, (Luís Souto) optou por duas manobras de distração: emitir um comunicado sobre a dívida de há vinte anos e publicar uns vídeos de mau gosto e mau conteúdo, alardeando ser ele o candidato do povo». Luís Souto diz que Alberto Souto ocultou dívidas mas o visado nega.
Como era previsto, as contas da Câmara centram a campanha em Aveiro, mais do que a habitação espaços verdes, cultura e mobilidade.
