O comunicado do Luís Souto, candidato da coligação PSD-CDS-PPM à Câmara de Aradas, desta terça-feira, não é relativo ao caso da presidente da Junta de Freguesia de Aradas, mas sim sobre o candidato do PS, Alberto Souto, e a sua gestão financeira, quando foi presidente, entre 1998 e 2005.
Recentemente, o socialista revelou que podia ter vendido o estádio à Universidade mas alega que o Governo sabotou o negócio.
«Mente e fá-lo descarada e maldosamente», segundo Luís Souto que apresenta a sua versão: «o negócio da venda do velho estádio, entre a Câmara e a Universidade, não foi autorizado pelo Tribunal de Contas, devido a incumprimento de regras legais por parte da Câmara e da Universidade. E não por qualquer intromissão do Governo do PSD (…) tentou fazer uma negociata com a Universidade, sem respeitar as regras legais, e o Tribunal de Contas mandou anular o contrato.
Alberto Souto também diz que deixou uma dívida de 162 milhões de euros, enquanto Luís Souto garante que foram cerca de 250 milhões de euros e «só de divida a fornecedores, que foi deliberadamente ocultada, foram quase 50 milhões de euros».