As celebrações dos 50 anos da Universidade de Aveiro terminaram esta quarta-feira com a inauguração do totem, o Glossário, e foi enterrada uma «cápsula do tempo» para que «espera-se», seja «reaberta no centenário da instituição, em 2073». A cápsula ficou junto ao Glossário, um «testemunho do presente para as futuras gerações, oferecendo uma visão única do quotidiano, valores e memórias que definem a academia e a sua comunidade».
Na cápsula estão mensagens em áudio de membros da comunidade académica, cartas das várias unidades orgânicas e de investigação, «capturando as vozes e os pensamentos de uma época» e, entre outros registos, uma mensagem para o Reitor da UA de 2073, «estabelecendo um diálogo intertemporal que pretende ligar a UA de hoje à do futuro». Também estão na cápsula exemplares das edições da revista Linhas dedicada aos 50 anos da UA e o jornal Diário de Aveiro desta quarta-feira com um suplemento especial sobre as comemorações dos 50 anos da UA. São registos «jornalísticos e editoriais enclausurados na cápsula que oferecem um retrato do contexto social e institucional que marcou esta data, sendo uma fonte preciosa de informação para as futuras gerações». Também está na cápsula «objetos que caracterizam o quotidiano da UA, como diplomas e medalhas «para simbolizar a vida universitária e as conquistas da comunidade ao longo dos anos».
A cápsula é «muito mais do que uma coleção de objetos, é um símbolo de legado e de memória coletiva, um marco que celebra o passado e projeta a história para o futuro. Através desta cápsula, a UA espera proporcionar à futura comunidade académica uma perspetiva sobre o presente, criando um elo emocional e institucional entre as gerações. Esta iniciativa é um tributo aos valores de união e compromisso com o conhecimento, um testemunho da perseverança e do crescimento contínuo da universidade», segundo o Reitor.
O Glossário é um um totem de seis metros de altura revestido de azulejos, instalado no novo Espaço 50, «uma área dedicada ao jubileu da UA, junto à entrada sudoeste do Campus de Santiago». Tem 2500 azulejos com quatro faces que «homenageiam elementos icónicos da região — Ria, Sal, Vento e Luz. Cozidos no Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica da UA, «serigrafado com palavras escolhidas pela comunidade, representando valores e memórias das cinco décadas de história da universidade».