A “Resolução” aprovada esta terça-feira durante a manifestação do 1º de maio da União de Sindicatos de Aveiro(USA)-CGTP defendeu o aumento dos salários e a fixação do salário mínimo nacional em 650 euros em Janeiro de 2019, pelas 35 horas de trabalho e contra a precariedade.
Foi aprovado ainda a defesa do reforço e melhoria do acesso aos Serviços Públicos e às funções sociais do Estado, reposição dos 65 anos como idade legal de reforma e o acesso sem penalização após 40 anos de descontos, revogação da “caducidade e outras normas gravosas da legislação laboral”, a reintrodução do princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador e a renovação automática das convenções. João Ribeiro, dirigente da Interjovem, disse que “,nos últimos anos, mais de 80% dos novos contratos celebrados são precários”.
Adelino Nunes coordenador da USA “valorizou a luta dos trabalhadores que contribuiu para derrotar o governo PSD/CDS, alterar a correlação de forças na Assembleia da República e dar inicio a um processo de reposição de rendimentos e direitos, de aumento dos salários, das pensões e dos apoios sociais e afirmou que, como os últimos dois anos mostram, este é o caminho para assegurar o crescimento económico e o progresso social”.
Os manifestantes decidiram ainda participar na Manifestação Nacional de 9 de Junho, em Lisboa.