Quinta-feira, 12 Dezembro 2024
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Zonas problemáticas de consumo conhecidas em breve

A Delegação Regional do Centro do Instituto da Droga e das Toxicodependências (IDT) prepara-se para revelar, dentro de «dois ou três meses», quais as zonas do distrito de Aveiro mais problemáticas quanto ao consumo de estupefacientes, noticia o Diário de Aveiro.

«Segundo o sub-director regional, Dias André, o diagnóstico já foi concluído mas não será divulgado «para já».
O responsável participou ontem em Aveiro numa sessão de apresentação do Plano Operacional de Respostas Integradas (PORI), que contou com a presença de algumas dezenas de agentes distritais ligados à luta contra a droga.

Este programa deverá ter acções no terreno ainda este ano, declarou Celina França, directora da Unidade de Prevenção de Aveiro do IDT.
Antes serão criados grupos de trabalho, envolvendo instituições locais, nos «territórios» onde forem identificados mais problemas, acrescentou.
No entanto, as autoridades terão de recorrer à «imaginação» devido a escassez de recursos, admitiu.

João Barbosa, presidente da Junta de Freguesia da Vera Cruz, em Aveiro, ouviu as explicações dos responsáveis do IDT para em seguida tecer algumas críticas. «Os projectos são sempre bem elaborados, mas cada vez há mais toxicodependentes», advertiu, para concluir que «alguma coisa não funciona».
Por outro lado, o autarca lamentou que as juntas de freguesia não possam candidatar-se a programas de prevenção e combate à toxicodependência, o que, a acontecer, seria «vantajoso» para a comunidade.

Dias André reconheceu que é necessário garantir «mais qualidade» à intervenção, o que poderá ser alcançado através do PORI, um projecto integrado no Plano de Acção Nacional Contra a Droga e Toxicodependências 2005-2012.
O sub-director regional convidou, por outro lado, à participação de entidades que por diferentes razões se têm mantido «alheadas». As juntas de freguesia, por exemplo, devem ser «parceiros efectivos» do IDT, salientou.

Os problemas do consumo de estupefacientes «não se resolvem com passes de mágica», alertou, confiando que daqui a «dois ou três anos» o PORI seja uma «realidade devidamente implantada nas comunidades». (Diário de Aveiro)

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