Ontem à tarde, apesar da vaga de calor que tem atingido o país, o concelho de Aveiro e zonas limítrofes não registavam qualquer incêndio relevante, noticia o Diário de Aveiro.
«Durante a tarde de ontem, no pico do calor, o comandante Faustino, do Centro Distrital de Operações e Socorro, disse ao Diário de Aveiro que estava «tudo calmo nesta zona», apesar de alguns pontos de incêndio mas sem relevância, atribuindo este facto às operações de prevenção e vigilância que têm sido mantidas.
Apesar de não haver muito trabalho no combate às chamas há um sistema de operações activo, no que respeita ao patrulhamento e vigilâncias das zonas de maior risco
Forças da GNR dedicadas à «Protecção da Natureza» e «Protecção da Floresta», assim como patrulhas de bombeiros e Polícia Judiciária
O trabalho vai no sentido da prevenção dos fogos e atenção a movimentos estranhos de possíveis incendiários.
A situação foi diferente na semana passada e na anterior, quando as corporações tiveram mais trabalho, recorda o Comandante Luís Esteves, da corporação dos Bombeiros Velhos.
Não há registo de um grande incêndio na zona, mas «desde o princípio deste mês que tem sido um rodopio», como disse o comandante António Marques, da corporação de Bombeiros Novos, de Aveiro.
São pequenos incêndios, mas que se repetem, e vários próximos uns dos outros, que têm sido registados no Picoto, Póvoa do Valado, Horta, Requeixo, Granja, junto ao campo de futebol do Barroca, em Nossa Senhora de Fátima, Oliveirinha e nas zonas das traseiras da Zona Industrial, em Mamodeiro.
Limpeza das zonas de mato é um conselho sempre presente mas há sempre quem não dê importância. Como aconteceu na madrugada de ontem, nas Agras do Norte, em Esgueira. Cerca da 1.20 horas da madrugada foi detectado um indivíduo que fazia uma queimada junto à sua casa. Nas imediações da sua residência encontram-se instalações onde se encontram animais de criação e decidiu atear fogo ao mato que cresce em redor, alegando que seria «para afugentar as cobras». O indivíduo foi identificado pela PSP, tratando-se de um homem de 56 anos, e a corporação de Bombeiros Novos foi chamada para apagar o fogo.» (Diário de Aveiro)