Estão inscritos mais de 300 participantes de 30 países, para apresentar 88 comunicações orais e 236 posters no simpósio europeu de biologia marinha a realizar na Universidade de Aveiro entre os dias 8 e 12 de Setembro.
Assuntos a tratar nestes cinco dias: a influência das alterações dos padrões de biodiversidade no funcionamento dos ecossistemas, as formas de medir a biodiversidade a várias escalas espaciais, o efeito das espécies invasoras e das alterações climáticas nos ecossistemas locais e as ferramentas disponíveis para a conservação da biodiversidade nos oceanos.
O simpósio realiza-se no Auditório da Reitoria da Universidade de Aveiro, é organizado por docentes do Departamento de Biologia que apresentam este encontro anual como “uma das mais antigas e prestigiadas reuniões internacionais sobre Biologia Marinha, reunindo normalmente várias centenas de investigadores de todo o mundo (…) oportunidade de excelência para apreciar o estado da arte da investigação científica sobre a importância e a conservação da biodiversidade no meio marinho na Europa”.
Segundo um comunicado da organização, “a biodiversidade é um fenómeno dinâmico complexo, cuja manutenção é essencial para os processos que mantêm a própria vida na Terra. O aumento incontrolado da população humana está a provocar uma diminuição da diversidade de paisagens, ecossistemas, espécies, populações e genes, a qual ameaça afectar a integridade dos sistemas naturais.
As consequências da perda de diversidade têm sido identificadas como dos mais importantes problemas científicos da actualidade, havendo um consenso generalizado entre os cientistas de que é necessário melhorar o conhecimento do papel funcional desempenhado pelos diversos componentes da biodiversidade.
Embora os oceanos cubram uma área de 71% da superfície da Terra, são um dos ambientes menos compreendidos e documentados, onde é elevada a taxa de descoberta de novas espécies e novos habitats e, ao mesmo tempo, pior são conhecidas as consequências das modificações introduzidas pelo Homem”.
