Paulo Portas disse este sábado na rentrée do partido em Aveiro, que Portugal tem de manter uma polítca de imigração “restritiva” e dar trabalho “aos portugueses, em primeiro lugar”.
Uma política de “imigração restritiva, senão mínima», pelo menos, segundodisse, enquanto o desemprego se mantiver a subir e as condições económicas se mantiverem desfavoráveis.
Num discurso sem emoções entre os 1200 que jantaram no Parque de Exposições fez um discurso já esperado, de acordo, no essencial, com o que as notícias do dia já prenunciavam.
Não esqueceu de todo a oposição, mas Portas preocupou-se mais em apresentar um discurso virado para o futuro, enquanto mantém o auto-elogio da governação que partilha com o PSD.
Entretanto, também como outros que o antecederam, contaram a história do partido desde a sua criação e com passagem agora pelo Governo e as reformas que se orgulha de participar.
Não se diferenciando de outros que o antecederam, o presidente do partido, – que, ao próximo congresso pouco dedicou, prevendo um encontro “sereno”, Portas discursou em Aveiro dizendo que queria “acima de tudo, falar de Portugal”.
E falar de Portugal é, para Portas, pensar e agir positivamente, numa altura em que o orgulho nacional, está, tanto mais para o PP, na mó de de baixo. Portas mostra que quer elevar o nível do país mas para isso, é preciso o país melhorar a sua economia, intervindo, designadamente, na revisão da Constituição, apresentado uma nova versão, “pragmática”, possibilitando um país “atraente fiscalmente”, criando um “ambiente favorável ao investimento”, contrastando com o “comunismo que roubou décadas de prosperidade”.
Além disso, quer participar no “combate ideológico, à direita da comunicação social”, que localizou à esquerda, enquanto acredita “na pátria, nação, autoridade, segurança, nas instituições, no mérito e na libverdade de escolha» e na recusa de “tratamento igualitário medíocre”, ao contrário de “premiar o mérito e o trabalho”.