O PCP de Aveiro considera que o aumento do desemprego exerce “pressão sobre os a trabalhadores” e provoca um estado de “insegurança e incerteza” na manutenção dos postos de trabalho”.
Exemplificando, a Direcção Regional de Aveiro do partido, reunida esta sexta-feira em Espinho, exemplifica com os casos dos 600 despedidos da Clarks de Castelo de Paiva, entre os quais apenas 50 conseguiram novo emprego, a Oliva “aos tombos na Assembleia de Credores”, “dezenas de funcionários ameaçados de desemprego na Cardifil”, “flexibilidade horária” na Faurécia, “situação indefinida” nos Estaleiros de S. Jacinto, fecho da Fosforeira, salários em atraso na Ceramigrês e “agressões” na Ferpol.
No mesmo encontro a DORAV mantém a solidariedade para com as sete mulheres em julgamento no Tribunal de Aveiro acusadas da prática de aborto e apela à participação em nova manifestação pela absolvição das mulheres de apoio a 17 de Fevereiro
Sobre o processo da solução alternativa aos aterros sanitários, a DORAV considera necessária uma “discussão urgente” e demonstra a sua “estupefacção perante a trapalhada monumental em que foi transformado o que não contribui em nada para a resolução célere e serena do problema”.
A mobilização das autarquias contra a instalação de uma unidade de incineração, secretismo e arrogância da ERSUC, “incapacidade de justificação técnica da incineradora em detrimento da compostagem” e a “disputa, na praça pública, de percentagens de comparticipação nos custos da obra, com o Secretário de Estado a defender não uma solução claramente mais barata, mas uma solução de rentabilização da incineradora, sem explicar muito bem como. Seria importando lixos de outros locais? Ou incinerando lixos de outros tipos que não os que se estão agora a discutir?”.