“Se não houver justificação para o que se está a passar, não quero o Jardel. Tão simples quanto isso. Se a justificação for válida, o Jardel vem para cumprir as regras. De outra forma, tão depressa vem tão depressa vai”, disse ao jornal O Jogo o treinador do Beira-Mar, Augusto Inácio sobre a ausência de Jardel.
«Ou Jardel dá uma explicação válida para o que se está a passar ou o treinador não o quer no plantel. “A primeira ideia que nos foi transmitida é que tinha uns problemas, em termos de tribunais, para resolver. Sabemos como são as coisas no Brasil. Não me quero precipitar, mas tenho de saber o porquê desta situação. Vamos deixar passar algum tempo. Já falei com o presidente, mas não vou dizer publicamente qual é a minha opinião sobre o assunto. Não vamos condenar ninguém sem ouvir as razões. Depois, iremos fazer o que for melhor para o Beira-Mar.”
O técnico aveirense não abdica da sua filosofia, por isso, não quer desestabilização num grupo que considera coeso e disciplinado e está preparado para todos os cenários: “Tenho um grupo muito disciplinado e rigoroso e é evidente que, a vir o Jardel, terá de se enquadrar nas nossas normas. Se não vier, o Beira-Mar vai continuar. A possibilidade da vinda do Jardel foi numa perspectiva de ajudar o homem e o jogador e de ele também nos poder ajudar. Não pode ser só um a querer ajudar.”
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