O árbitro da Associação de Futebol de Aveiro, Jorge Pereira Saramago, ouvido esta quarta-feira no Tribunal de Gondomar, foi sujeito a termo de identidade e residência, suspenso da actividade e proibido de contactar com os restantes arguidos deste processo relativo à investigação sobre tráfico de influências, corrupção e falsificação de documentos.
Tal como aconteceu ao árbitro de Aveiro, que saiu em liberdade, a mesma medida foi já aplicada também a outros juízes.
A partir da madrugada desta quarta-feira, iniciando a operação Apito Dourado, a Polícia Judiciária fez dezenas de buscas a residências e sedes de organismos do mundo do futebol e deteve 16 pessoas para prestar declarações.
A operação visa verificar acções ilícitas que influenciem resultados desportivos através da arbitragem.