O presidente da Câmara de Aveiro Alberto Souto ainda não se deu por vencido no caso em que perdeu, e soube “pelos jornais”, o Centro de Saúde Mental, que o Estado cedeu à Junta de Freguesia de S. Bernardo.
Depois de ver acordos e protocolos serem anulados pela Direcção-Geral do Património, que permitia à Câmara jogar com aquele espaço em negociações, através de permutas, Alberto Souto lembra que a Direcção Geral de Viação ocupa um terreno municipal com um parque de manobras.
“Apetece-me fechar o parque de manobras para reparar a enormidade institucional que alguém cometeu”, disse Souto na Assembleia Municipal da noite desta sexta-feira.
Para o autarca este não é um caso encerrado. “Veremos como o Estado se comporta a seguir”, afirmou.
De resto, à “pequena política que permite a Élio Maia” (presidente da Junta) retirar dividendos políticos, à “descortesia institucional da Direcção Geral do Património”, o presidente responde, com ironia, que foi um “grande sucesso de Élio Maia…, fico muito derrotado e com uma mossa enorme… sem comentários”.
