Antes do início desta segunda noite do incêndio florestal de Arouca, as chamas avançaram com uma grande frente em direção a Santa Eulália, para os lugares de Alto Moção e Ribeiro Grande, com as corporações e população de vigia, além do combate possível durante as próximas horas.
Entretanto, já regressaram às suas habitações as pessoas, de Canelas/Espiunca, que tinham sido retiradas preventivamente, segundo relato da Câmara Municipal que não dispunha de informação sobre «danos em habitações primárias e secundárias».
Arouca, o incêndio classificado mais preocupante nestes dias em Portugal, tem sido fustigada pelas chamas em Alvarenga, Canelas/Espiunca e Santa Eulália.
A seguir avançou para Castelo de Paiva e já estiveram casas em risco,
O balanço da Autoridade de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), sobre esta segunda-feira, «o dia com mais ocorrências no ano de 2025, com 132 ocorrências até ao momento», ao fim da tarde.
A Câmara de Arouca insiste que as pessoas devem manter-se «nas suas habitações, com uma postura vigilante, inclusive durante a noite, retirando todos os bens que possam estar em risco» e «evitem circular nas áreas afetadas e que cumpram as recomendações das autoridades oficiais».
Há vias interditas ou condicionadas num cenário que, às 22:30 desta segunda-feira, estavam 769 bombeiros e 264 viaturas no terreno.
As condições do terreno, a intensidade do vento são fatores determinantes para as consequências. Quanto às previsões para os próximos dias, o IPMA aponta para a subida da temperatura até 37 graus, esta terça-feira, subindo aos 37 na quarta-feira e até aos 39 graus até domingo.
«Verificam-se ventos fortes e erráticos que obrigam a constante movimentação de meios, o que representa uma dificuldade acrescida ao combate às chamas», segundo a Câmara.