Sábado, 14 Dezembro 2024
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Rota da Luz teme fuga de investimentos

O presidente da Região de Turismo da Rota da Luz, Pedro Silva, disse ontem ao Diário de Aveiro que enviou anteontem uma «abordagem crítica» ao secretário de Estado do Turismo na qual contesta a ausência da ria de Aveiro no Plano Estratégico Nacional de Turismo (PENT), uma opção que pode provocar a fuga de investimentos para outros locais do país, responsabilizando a situação pela «falta de peso político de Aveiro em Lisboa», noticia o Diário de Aveiro.

«Caso a posição de contestação da Rota da Luz não tiver um efeito positivo, há o risco de Aveiro perder a execução de projectos na área do turismo, uma vez que o PENT «pode definir a localização de investimentos e isso pode constituir um problema», segundo Pedro Silva.
O presidente da Rota da Luz quer que a PENT contemple a região como área estratégica prioritária já que o importante «é a singularidade da região» e a Ria é um exemplo de um produto turístico particular.

Num documento com 25 páginas, Pedro Silva, reprova o facto do PENT não incluir a Ria de Aveiro como uma «área estratégica de intervenção». «Não nos serve», diz Pedro Silva sobre o PENT, que diz ter ficado «perplexo» quando teve conhecimento do seu conteúdo. O presidente da região de turismo tira apenas uma conclusão. Se a Ria de Aveiro não faz parte do PENT é por culpa dos políticos e não por ausência de critérios para integrar aquela plano estratégico. «Tecnicamente pode integrar o PENT mas a região «tem de ter um peso político muito superior ao que tem agora, é preciso mais acutilância e aí é que se faz a diferença». Neste quadro, Pedro Silva recorda ainda a falta de promoção dos jogos do Europeu de sub-21 – que se realiza em Portugal, incluindo nos estádios de Aveiro e Águeda – nos mercados internacionais, responsabilizando por isso os serviços do ICEP. Por outro lado, verifica que há promoção da Queima das Fitas por isso concluiu que «há qualquer coisas que não está a correr bem».

O PENT teve uma apresentação pública em Janeiro último, na Bolsa de Turismo de Lisboa e «visa, no horizonte de 2015, assegurar um aumento da contribuição do Turismo para o PIB nacional, incrementar o emprego qualificado e acelerar o crescimento do sector».

Num dos eixos para «alavancar o turismo nos próximos 10 anos» diz respeito ao «Território» e «Destinos» e inclui Alqueva, Litoral Alentejano, Oeste, Douro, Serra da Estrela, Porto Santo e Açores, onde se pretende «desenvolver novos pólos de atracção turística».(Diário de Aveiro)

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