O presidente a Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, diz que o candidato do PS à Câmara e Aveiro nas próximas autárquicas, Alberto Souto, é um «operador» e «investidor imobiliário» que «procura ultrapassar e não cumprir as regras, com tentativas de aprovações diretas com SMS’s (segundo o autarca dirigidas ao presidente da Câmara) e pressão a funcionários». É a resposta de Ribau Esteves à publicação no Facebook que considera «surpreendente a notícia de que o investidor doará ao município um imóvel de 10 milhões de euros para um museu. Filantropia rara. (…) ou será que mais uma vez o senhor presidente (Ribau Esteves) não explicou bem as contas?».
No centro da polémica está a urbanização nos antigos terrenos da Vitasal, promovida pela empresa Cicil Ria, que inclui a construção de um museu de aerte contemporânea, pela Civilria, avaliada em 10 milhões de euros.
Segundo Ribau Esteves, Alberto Souto «andou e anda por caminhos bem diferentes e obscuros» como «operador/investidor imobiliário no município de Aveiro em nome individual e pela sua empresa Alfabeto Salgado».
Para Ribau Esteves «a ânsia e a luta de poder da família Souto Miranda, ao nível económico e político, não vai perturbar a governação da Câmara» e adianta que Alberto Souto tem uma «relação difícil com outros operadores imobiliários de grande dimensão, talvez por ser um pequeno investidor imobiliário que procura ultrapassar e não cumprir as regras».