É o primeiro balanço do Centro de Reabilitação de Animais Marinhos (CRAM), localizado no ECOMARE, em Ílhavo, uma infraestrutura da Universidade de Aveiro, apresentando-se como «o maior centro de resgate e salvamento de animais marinhos da Europa».
O CRAM-ECOMARE, vizinho do Porto de Pesca Costeira, na Gafanha da Nazaré, pode receber anualmente mil animais marinhos, entre aves, mamíferos e tartarugas envolvendo médicos, enfermeiros veterinários, biólogos e tratadores durante 24 horas por dia e intervém em 300 km da costa portuguesa, no norte e centro do país.
O objetivo da reabilitação destes animais marinhos passa por «devolvê-los à natureza o mais rapidamente possível, assegurando durante o processo o seu tratamento e bem-estar».
Amadeu Soares, do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro é o responsável do CRAM-ECOMARE que conta com o apoio da Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem (SPVS) e do Oceanário de Lisboa. É coordenado pela Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem, pela Universidade de Aveiro e pelo Oceanário de Lisboa.
Segundo comunicado, «todos os anos, centenas de animais marinhos são encontrados feridos ou doentes ao longo da costa. O seu resgate e reabilitação são um dever de todos, num esforço ímpar de integrar o crescente desenvolvimento económico associado ao mar, com políticas e ações que contribuam para uma diminuição dos impactos humanos e garantir a conservação de espécies emblemáticas e cruciais para a saúde do meio marinho».
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