Sexta-feira, 13 Setembro 2024
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Reacções contra desemprego de 588 da Clark

O desemprego de 588 trabalhadores na fábrica britânica de calçado Clark, de Castelo de Paiva, está provocar várias reacções de protesto considerando as consequências sociais graves, como aconteceu com o fecho das minas de carvão.

A Câmara de Castelo de Paiva, o Sindicato do Calçado de Aveiro, o Instituto de Emprego e a Agência Portuguesa de Investimento reúnem esta segunda-feira para tentar encontrar soluções e, para quarta-feira, está marcada uma Assembleia Municipal Extraordinária.

Também esta segunda-feira, desloca-se a Castelo de Paiva o deputado do PCP Bruno Dias para um contacto com os trabalhadores despedidos pela multinacional.

Estas reuniões são acompanhadas da criação, antes da data prevista, de um centro de apoio à criação de empresas.

Entretanto, a autarquia lançou um comunicado no qual qualifica o despedimento como uma “actuação selvagem da administração da Clark” enquanto pede a intervenção do Governo para que proteste junto da EU e Governo britânico.

A falta de encomendas justificada pela empresa para o fecho daquela unidade não é aceite pelo sindicato. Da parte da Câmara esperava que a empresa mantivesse a produção, pelo menos, até 2007.

Apoiada por fundos comunitários, é a segunda empresa que a Clark encerra em Portugal, depois da fábrica fechada em Arouca, em 2001.

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