Quatro anos depois, o Reitor da Universidade de Aveiro faz um balanço do projeto “Inpactus”, uma plataforma «Universidade-Empresa» para desenvolver áreas de biorrefinaria, qualificar recursos humanos, promover sinergias duradouras nacionais e internacionais e gerar oportunidades de negócios, verificando-se diferenças entre os objetivos traçados e os resultados apresentados por Paulo Jorge Ferreira.
De um projeto iniciado em 2018, com um orçamento de 14 milhões de euros, o Reitor refere em artigo de opinião no JN que «mais de 200 pessoas desenvolveram uma nova geração de produtos amigos do ambiente, alguns já em fase de comercialização, novas aplicações para materiais em novos mercados, implementação de novos processos de produção, 37 patentes, 66 protótipos, 114 provas de conceito e 140 publicações.
Segundo descrição do Inpactus, o projeto previa uma equipa com cerca de 180 pessoas, criação de spin-offs, registo de patentes, geração de emprego qualificado, 10 patentes, publicação de 100 artigos científicos, 50 apresentações, criação de 4 spin-offs, formação avançada de investigadores e futuros profissionais ligados ao sector pasta e papel, e a criação de 39 postos de trabalho altamente qualificados.
INFO INPACTUS «O Inpactus- Produtos e Tecnologias Inovadores é um projeto aprovado a financiamento FEDER, enquadrado no Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, no Sistema de Incentivos às Empresas, aprovado em regime contratual de investimentos. O consórcio é constituído pela Navigator Paper Figueira da Foz, Navigator Pulp Cacia, o Instituto RAIZ- Instituto de Investigação da Floresta e Papel, Universidade de Coimbra e Universidade de Aveiro, em parceria com entidades do sistema científico e tecnológico, envolvendo parceiros nacionais e internacionais, como a Universidade do Minho, Universidade da Beira Interior, a Universidade Nova de Lisboa, o Instituto Técnico de Lisboa, o Fraunhofer Institute, o INL e o RISE Institute Innventia». (…) «projeto que promove a valorização de um recurso fundamental para o país, a floresta, e a competitividade internacional da indústria de pasta e papel, no contexto da moderna bioeconomia circular e sustentabilidade do planeta, assente nas florestas de plantação. Trata-se do maior investimento público-privado nacional numa iniciativa de colaboração universidade-empresa no setor florestal (15 milhões de euros em quatro anos)».