A empresa Pontave está a exigir 75 000 euros à Câmara de Vagos, por juros vencidos, noticia o JN.
O processo remonta ao tempo da presidência de João Rocha (PSD) e diz respeito a obras efectuadas no pavilhão municipal, pagas tardiamente. O actual presidente da autarquia não reconhece a dívida, argumentando que “o pedido já prescreveu”.
“A estrutura de águas pluviais nunca funcionou bem, pelo que a Câmara, no tempo de João Rocha e Carlos Bento, resolveu reter algumas quantias, no sentido de convencer a empresa a reparar a rede”, explicou Rui Cruz. Porém, a empresa “entendia que tinha executado a obra de acordo com o projecto e nada tinha a reparar”, acrescenta. Dado este “desencontro” de opiniões, houve “verbas pagas tardiamente, sobre as quais venceram juros”.
A empresa anda desde 1993 a tentar cobrar os juros. De acordo com Rui Cruz, ” nunca accionou o processo judicialmente, pelo que, no entender do nosso jurista, o pedido já prescreveu, portanto, a Câmara não é devedora de quaisquer juros à Pontave”, diz o edil.
O JN procurou, por diversas vezes, obter um comentário por parte da Pontave, mas tal não foi possível.» (JN)
